Plano de recuperação de aprendizagens será "prolongado para o próximo ano"

 O ministro da Educação revelou também no Fórum TSF que, no caso da recuperação do tempo de serviço, o Governo melhorou a proposta e vai apresentá-la, na quinta-feira, aos sindicatos.

Plano de recuperação de aprendizagens será ″prolongado para o próximo ano″ (tsf.pt)

O ministro da Educação, João Costa, garantiu esta quarta-feira de manhã no Fórum TSF que o plano de recuperação de aprendizagens, que terminava este ano letivo, será "prolongado para o próximo ano". Era uma das preocupações dos diretores das escolas.

"Temos um conjunto já vasto de estudos de monitorização e avaliação de impacto. Vamos agora ter os resultados do estudo de diagnóstico de aprendizagens que fizemos durante a pandemia e que se repete agora. É em função destes dados que vamos tomar as decisões para o próximo ano letivo, mas posso já antecipar que vamos dar continuidade a algumas das medidas do plano de recuperação das aprendizagens, em particular aquelas que revelaram maior eficácia", revelou à TSF João Costa.

Quanto à falta de professores, que atualmente ainda afeta 20 mil alunos, o ministro da Educação não esconde que o assunto é preocupante, mas assume que, tendo em conta as baixas, vão haver sempre alunos nesta situação.

"Se tivermos, um dia, um professor a faltar em cada agrupamento do país, isto gera de imediato 60 mil alunos sem aulas. É um problema que nos preocupa para o futuro. Estamos também a tomar medidas para o futuro, para rever a formação inicial de professores e voltarmos a ter estágios remunerados, mas é, de facto, um problema que nos preocupa", reconhece o ministro da Educação.

Sobre a recuperação do tempo de serviço para os professores que tiveram esse tempo congelado, o ministro da Educação afasta praticamente essa exigência tendo em conta os custos financeiros, mas adianta que a proposta do ministério foi melhorada e vai ser apresentada na quinta-feira aos sindicatos.

"A reunião técnica que houve na semana passada foi importante. Amanhã já levaremos uma alteração face à decisão que estava tomada. Todos os professores que estiveram de baixa nestes períodos serão contemplados. São passos importantes e que decorrer também desta nossa capacidade de estudo dos problemas que têm sido apresentados. Estamos a ir ao cerne de uma questão concreta que tem sido colocada, não fazendo uma alteração estrutural na carreira. Temos estado neste espírito construtivo, sabendo que não conseguimos chegar a tudo. Cada uma destas medidas constituiu um passo importante na valorização das carreiras e destes profissionais", garantiu.

Ainda no Fórum TSF, o ministro da Educação esclareceu que nesta altura o ministério ainda não enviou para o Presidente da República as respostas que Marcelo Rebelo de Sousa deu sobre o diploma dos concursos. Os professores têm pedido, com insistência, ao Presidente que não promulgue este diploma que os obriga a entrarem este ano nos quadros por terem cumprido três anos de serviço a contrato e a serem obrigados, no próximo ano, a concorrer a escolas de todo o país para poderem ficar efetivos.

"Estamos em articulação com a Presidência para articulação das questões que são levantadas. Uma das questões que este diploma resolve é um problema antigo", rematou João Costa.

Por: André

Este projeto foi criado por mim, em julho de 2020, um entusiasta pela área da educação, podemos dizer que é uma paixão. No futuro planeio ser professor História do 3.º Ciclo e Ensino Secundário. Em todos os projetos pretendo sempre chegar ao melhor resultado e com este espaço e futuros projetos, não podia ser diferente. Acompanhem-me nesta jornada até ao sonho que eu tenho. ��‍��

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