Greves às avaliações e exames!

Professores admitem greves às avaliações e exames (jn.pt)

Nova greve por distritos e greve às avaliações são as duas ações de luta que os professores, na consulta realizada pelas nove organizações sindicais nas escolas, colocaram no topo da lista de protestos.

Nas propostas feitas pelos docentes destacam-se greves aos exames, às provas de aferição, às correções dos exames ou de uma semana. As nove organizações sindicais já têm um pré-plano de luta definido mas as ações só avançarão se a reunião desta quinta-feira terminar sem acordo quanto ao modelo de concursos e não houver calendarização sobre a recuperação do tempo de serviço.

As expetativas para a reunião suplementar, assume Mario Nogueira, são " baixas" mas ainda assim, frisou esta terça-feira, numa conferencia de Imprensa, as organizações decidiram "esgotar" todas as possibilidades e não inibir o ministério de apresentar novas propostas por causa de novos protestos.

Assim, as proximas ações serão anunciadas no final da ronda se o ME não recuar nas seis "linhas vermelhas" que as organizações sinalizam no diploma e se não houver calendarização de novas negociações, especialmente sobre a recuperação do tempo de serviço. No entanto, garante o lider da Fenprof, "a consulta será tida em conta'.

Mais de 61 mil professores acederam à plataforma e quase 33 mil responderam na integra ao questionário sobre as propostas de alteração ao modelo de recrutamento, prioridadea para a carreira e novas ações de luta.

Mais de 70% elegeram uma nova greve por distritos, greve às avaliações do 2 periodo e nkva manifestação a um sabado entre as possibilidades colocadas pelas organizações. Mas os docentes também fizeram propostas: greve aos exames, as provas de aferição, as correções dos exames, a todas as reuniões ou a todas as atividades fora da escola, a demissão em bloco de odos os órgãos de gestão, manifestações, vigilias, buzinões ou até marchas lentas nas estradas nacionais.

Nogueira admite que o sinal dado pelos professores nas respostas à consulta é o de querem endurecer e intensificar ainda mais a luta.

Quase 97% dos professores responderam recusar a criação de um conselho de quadro de zona pedagógica, que permitirá aos diretores distribuirem serviço aos docentes de quadro e contratados completando-lhes o horário em vários agrupamentos. O novo órgão é uma das linhas vermelhas.

As ultrapassagens na carreira pelos requisitos à vinculação, os limites à mobilidade interna, são outras linhas vermelhas recusadas por mais de 90% dos docentes.

Quase 80% (79,15%) consideram que o projeto de diploma do Governo não merece acordo. E 70,37% defendem que as organizações devem aceitar negociar a recuperação do tempo de serviço mas destes, 53,42% dizem que a recuperação não pode ser parcial para quem está há mais de seis anos da aposentação ou para chegar ao topo da carreira; 16,95% admitem um acordo ainda que a recuperação do tempo seja parcial.

As nove organizações vão apresentar queixa junto da comissão europeia e parlamento europeu contra a desvalorização da carreira e pelos abusos nos serviços minimos.

Há escolas, garante Nogueira, que estao a usar as listas de serviços minimos para "piquetes de substituição" em casos em que os professores faltam para irem a consultas ou a um funeral. "É ilegal", assegura, garantindo que vão continuar a ser feitas queixas junto da Inspeção Geral de Educação e da Procuradoria Geral da República.

As organizações vão ainda pedir reuniões a todos os partidos com assento parlamentar.



Por: André

Este projeto foi criado por mim, em julho de 2020, um entusiasta pela área da educação, podemos dizer que é uma paixão. No futuro planeio ser professor História do 3.º Ciclo e Ensino Secundário. Em todos os projetos pretendo sempre chegar ao melhor resultado e com este espaço e futuros projetos, não podia ser diferente. Acompanhem-me nesta jornada até ao sonho que eu tenho. ��‍��

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