Alunos expulsos de escola que vandalizaram em Carnaxide - SIC Notícias (sicnoticias.pt)
Depois de três alunos terem destruído a escola, foi-lhes instaurado um processo. Em resultado disso, os jovens foram expulsos e viram-se obrigados a mudar de instituição de ensino.
Em dezembro, a Escola Secundária Camilo Castelo Branco, em Carnaxide, no concelho de Oeiras, foi brutalmente vandalizada. Três menores, de 14 e 15 anos, assumiram ter sido os responsáveis pelos atos de destruição.
A direção do agrupamento já tinha avançado que os prejuízos podiam chegar aos 150 mil euros. Entretanto, a escola iniciou o 2.º período com os estragos reparados.
Depois de ter sido aberto um inquérito, que terminou nas férias de Carnaval, os alunos acabaram expulsos da instituição de ensino que frequentavam.
Com o ensino obrigatório até ao 12.º ano, foram transferidos para outras escolas, os pais concordaram com a decisão.
"Houve um procedimento disciplinar o instrutor fez a proposta, os pais foram ouvidos sobre essa proposta, também concordaram", afirmou à SIC António Seixas, diretor da escola.
Passou mais de um mês entre a abertura do processo disciplinar e a decisão, os alunos ainda voltaram às aulas na Escola Secundária Camilo Castelo Branco o que causou algum incómodo na comunidade escolar.
"Para os colegas que cá estavam na escola, para alguns pais e para os professores foi difícil compreender que retomassem as aulas até decisão final.", disse o diretor.
A destruição na escola surpreendeu alunos, funcionários e professores, mas houve outras surpresas. A solidariedade que a comunidade escolar teve foi motivo de destaque.
"A solidariedade de um movimento brutal, mesmo muito grande, de ajuda a recompor tudo aquilo que estava estragado, professores de todo o agrupamento, encarregados de educação, os próprios alunos vieram-se oferecer.", contou Carlos Barreto, professor bibliotecário na escola.
Os três responsáveis pelo vandalismo estão a ser alvo de um processo tutelar educativo.
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Educação
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