Diretores avisam Governo que tem de ceder aos professores (jn.pt)
Presidentes das associações de dirigentes assumem dificuldades no cumprimento dos serviços mínimos.
Sem luz ao fundo do túnel quanto ao fim das greves, os presidentes das duas associações de diretores avisam o Governo, especialmente António Costa, que vai ter de ceder às principais reivindicações dos professores. Mais de dois meses depois do início das paralisações, três semanas após as greves distritais que terminam quarta-feira, no Porto, os serviços mínimos são mais uma dor de cabeça.
"A solução está do lado do ministério. Os professores estão a fazer o que devem, em greve ou a trabalhar. Por muito caro que seja hoje [a recuperação integral do tempo de serviço], será muito barato no futuro", defende Manuel Pereira. O presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE) alerta que a entrada nos quadros de 10 500 docentes é insuficiente. "Nenhum professor está a fazer greve para o Governo se limitar a cumprir a lei", frisa.
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