Manifestações, cordões humanos e distribuição de panfletos aos pais na porta das escolas são alguns dos protestos que os docentes implementam esta sexta-feira. Greve por tempo indeterminado pode causar constrangimentos de norte a sul do País.
Começa esta sexta-feira a greve por tempo indeterminado convocada pelo Sindicato de Todos os Professores (S.T.O.P), que contesta as propostas de alteração aos concursos e exige respostas a problemas antigos da classe docente. A paralisação acontece numa altura em que o Ministério da Educação (ME) está em negociações com os sindicatos, que se mostram contra a maioria das propostas do ME. Em causa estão as alterações ao modelo de concurso de colocação de professores e as condições da carreira (salários, dificuldades na mudança de escalão, tempo de serviço congelado, entre outras).
O S.T.O.P, que afirma que esta greve é "forma de luta inédita", convocou a paralisação na sequência de uma sondagem realizada no blogue ArLindo, onde milhares de professores apoiaram a realização deste protesto por tempo indeterminado. Os outros sindicatos de professores não aderiram à greve, mas convocaram uma manifestação para março de 2023, para além de vigílias um pouco por todo o país.
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