FENPROF converge com outras organizações a partir de 16 de janeiro e, até dia 13, promove ações específicas - FENPROF
A luta dos professores e dos educadores terá de endurecer em janeiro, caso se mantenha o silêncio do Ministério da Educação em relação a dois aspetos essenciais: i) o recuo nas intenções que manifestou em relação ao regime de concursos e que, a concretizarem-se, teriam consequências gravíssimas; ii) a abertura de negociações para a celebração de um Protocolo Negocial que preveja a resolução dos problemas de carreira (contagem integral do tempo de serviço, eliminação das vagas e quotas e revisão do regime de avaliação do desempenho), precariedade (com a realização de concursos extraordinários de vinculação), envelhecimento (com a aprovação de um regime específico de aposentação), sobretrabalho (com a eliminação dos abusos e ilegalidades nos horários de trabalho), mobilidade por doença, entre outros que constam da proposta entregue no ME.
Nesse sentido, a FENPROF, em convergência com outras sete organizações sindicais de docentes, avançará com um conjunto de ações e lutas conjuntas a partir de 16 de janeiro; até dia 13, de acordo com o que decidiram as oito organizações, desenvolverá ações específicas, suspendendo-as a partir desse dia, para se envolver nas que resultam da unidade entre os sindicatos de professores.
(...)
- Convocar uma Concentração/Plenário Nacional de Professores junto ao ME, em 3 de janeiro, a partir das 11:00 horas, para entrega de 23 000 assinaturas em abaixo-assinado da FENPROF que rejeita a colocação por diretores ou outras entidades locais, juntando-se às 20 000 já entregues ao ministro; este abaixo-assinado é um dos maiores de sempre, tendo sido subscrito, no total, por cerca de 43 000 professores e educadores;
- Dar ao Ministério da Educação o prazo de 10 de janeiro (uma semana após o reinício das aulas) para quebrar o silêncio e comprometer-se com as organizações sindicais em abandonar as suas intenções para o regime de concursos e em calendarizar processos negociais para solucionar os problemas identificados na proposta de Protocolo Negocial;
- Acampar junto ao Ministério da Educação, caso o ministro não responda até ao prazo estabelecido, entre 10 e 13 de janeiro, aguardando no local as respostas que não cheguem até ao prazo estabelecido;
- Avançar com Greve Nacional, distrito a distrito, iniciando-se em Lisboa, terminando no Porto e percorrendo o país por ordem alfabética, entre 16 de janeiro e 8 de fevereiro; janeiro: 16 - Lisboa; 17 - Aveiro; 18 - Beja; 19 - Braga; 20 - Bragança; 23 - Castelo Branco; 24 - Coimbra; 25 - Évora; 26 - Faro; 27 - Guarda; 30 - Leiria; 31 – Portalegre; fevereiro: 1 - Santarém; 2 - Setúbal; 3 - Viana do Castelo; 6 - Vila Real; 7 Viseu; 8 - Porto;
- Realizar uma Manifestação Nacional de Professores e Educadores em 11 de fevereiro, antecipando a já anunciada, na qual serão divulgadas as ações e formas de luta seguintes, aprovadas na sequência das reuniões sindicais que se realizarão nas escolas;
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