Numa altura em que se começa a discutir o regresso às aulas e o desconfinamento, o Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades (SPLIU) exige ao governo que os professores considerados prioritários sejam vacinados. Apesar de defender esta medida, o SPLIU entende que, caso não haja vacinas suficientes, devem ser feitas listas de professores pela ordem de vacinação.
O sindicato refere em comunicado ser necessária a "criação de uma área de programação sequencial de vacinação dos docentes em exercício de funções nas escolas, devendo-se começar imediatamente pelos educadores e professores com 60 ou mais anos de idade, e, estabelecer uma calendarização adequada à proteção sequencial dos docentes das faixas etárias dos 50 aos 59 anos, dos 40 aos 49 anos, e assim sucessivamente".
Mas o Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades vai mais longe e pede que toda a comunidade escolar (professores, alunos e auxiliares) seja testada antes que as aulas presenciais comecem. O SPLIU diz 'antever a decisão do regresso, a curto prazo, ao modelo de ensino presencial', considerado por este sindicato como o 'único capaz de assegurar uma matriz educativa de tendencial igualdade nos processos de ensino-aprendizagem'.
Apesar de antecipar o regresso às escolas, o SPLIU pede que se reúnam todas as condições através de 'medidas muito rigorosas de prevenção e segurança máxima'. Desde logo, refere o sindicato no mesmo comunicado, tornar obrigatório o uso de máscara pelos alunos do 1º ciclo, para além de reforçar a necessidade de testar e vacinar toda a comunidade escolar.
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