Para 85%, a matéria é "aborrecida". Presidente do Conselho Nacional da Educação alerta para "retrocesso" que pode ser "perigoso".
Quase 30% dos alunos de 11, 13 e 15 anos não gostam da escola e a segunda coisa de que menos gostam é das aulas (35%). O número cresce há 20 anos e é uma das principais preocupações da presidente do Conselho Nacional da Educação (CNE), que teme novo "retrocesso" em ano de pandemia. Maria Emília Brederode Santos receia que os bons resultados académicos dos últimos anos tenham sido conseguidos "à custa do bem-estar dos alunos. O que é perigoso", frisa ao JN.
O relatório "Estado da Educação 2019", divulgado esta segunda-feira, alerta para o "crescente desgosto" dos alunos portugueses que são dos que se sentem mais pressionados entre os europeus. De acordo com dados do Health Behaviour in School-Aged Children de 2018, mencionado no relatório, para 87,2% a matéria é demasiada, para 84,9% é aborrecida e para 82% difícil, sendo a avaliação stressante para 77%. Os portugueses são ainda dos que menos fazem atividade física diária: só 12% dos rapazes e 5% das raparigas. Pior só franceses e italianos.
Fonte: JN
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