
Como sabemos, poderá estar para breve a revisão das carreiras especiais, onde se enquadra a dos professores. A principal premissa para que a queiram rever é perigosa porque vai no exato caminho da poupança na Educação e da desvalorização da profissão. Em primeiro lugar importa perguntar que medidas tomar para que os professores que estão no sistema não desistam da profissão? Melhorar a carreira quer na sua progressão, quer nos seus vencimentos, democratizar e desburocratizar a escola, valorizando a profissão docente. Serão estas as principais medidas a adotar? Acredito que sim. Sobre a carreira docente gostaríamos de dar o nosso contributo.
Democratizar a escola: todos os cargos de chefia, médias, intermédias e de topo, nas escolas, deveriam ir a sufrágio direto. A comunidade escolar deveria poder eleger o seu diretor, o seu coordenador de departamento, o seu coordenador de escola, desde que estes fossem elegíveis, tendo a formação académica e de anos de experiência requeridos para o cargo a que se candidatem.
Finalmente relativamente aos escalões propunha 6 escalões de seis anos, com algumas nuances para o primeiro ciclo. Haveria avaliação, num modelo a definir, séria, justa e reflexiva, que não interferiria com a progressão, mas que deveria ter em conta a melhoria de práticas do docente assim como o contributo de cada um numa escola que se deseja aprendente. Para atrair/manter os professores, que são das classes mais academicamente preparados, a carreira remuneratória devia ser revista em alta.
Suplementos Sub Diretor, coordenadores de departamento e de escola – 470€
Suplementos Diretor – 640€
Finalmente a redução da componente letiva:

Fonte: VozProf
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