Já não chegava a COVID-19, agora a legionela...
PSD/Paredes denunciou esta quarta-feira que as condutas de água nos centros escolares de Recarei e Mouriz estão inoperacionais, após a deteção da bactéria legionela, situação que preocupa a comunidade escolar com 600 alunos.
Aquela concelhia social-democrata questiona, em comunicado, "quantos dias as crianças estiveram em contacto com a água contaminada".
Segundo o PSD, a "situação está a preocupar os pais das 600 crianças que frequentam o pré-escolar e o primeiro ciclo nestes estabelecimentos de ensino".
"Acreditamos que, agora, venha água de fora para as refeições das crianças", lê-se no comunicado, onde se questiona como fazem as crianças para lavar as mãos e como funcionam as instalações sanitárias.
O líder do PSD/Paredes, Ricardo Sousa, citado no comunicado, refere que, "num curto espaço de tempo, Paredes já teve quatro ataques de legionela".
"Que garantias têm os pais do concelho de Paredes sobre a inexistência de legionela nas outras escolas?", pergunta ainda o dirigente.
Num esclarecimento enviado à Lusa sobre o assunto, a Câmara de Paredes indica que, no âmbito de análises regulares à água, foi detetada a presença da bactéria nos centros escolares de Recarei e Mouriz.
Segundo a autarquia, "as medidas adotadas foram as determinadas pela delegada de saúde", nomeadamente o "encerramento dos refeitórios e cantina e desligado o circuito de água quente".
Anota ainda o município que "os balneários estavam já encerrados, uma vez que "as normas da Direção Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia de Covid-19 a tal obrigam", tendo sido criados "espaços alternativos para os alunos efetuarem as refeições" no cumprimento das normas atuais da DGS.
"Por orientação da delegada de saúde, as escolas continuam a funcionar, com as adaptações anteriormente referidas", conclui-se no esclarecimento.
Em julho já tinha sido detetada a presença da bactéria da legionela na piscina municipal.
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