"Miúdos a Votos" | O que é e como increver a sua escola






Qualquer escola, pública ou privada com alunos entre o 1º e o 12ºanos pode participar em «Miúdos a Votos: quais os livros mais fixes?». Para tal, basta que o professor que vai ser responsável pela iniciativa na escola preencha o formulário disponível aqui.





Esta iniciativa, organizada pela VISÃO Júnior e pela Rede de Bibliotecas Escolares, é também aberta a escolas no estrangeiro que tenham o português como primeira língua. Na sua quinta edição, «Miúdos a Votos» contou, nos anos anteriores, com a participação de escolas de Angola, Moçambique, França e Bélgica, entre outros países.





Deixamos aqui o Regulamento desta iniciativa :














Perguntas Frequentes





Quais os prazos para participar na iniciativa Miúdos a Votos 2020/ 2021?





Até 30 de novembro as bibliotecas escolares/ escolas/ professores manifestam interesse em participar na iniciativa, preenchendo o formulário disponibilizado. No mesmo prazo, os alunos, individualmente, procedem à nomeação do livro que pretendem candidatar, à semelhança de umas eleições primárias, também através de um formulário online.
Se não participar nesta primeira fase, a escola pode realizar o processo eleitoral? Sim, embora esteja a abdicar de um momento de participação dos alunos muito importante. Após a divulgação da lista dos livros candidatos, as bibliotecas escolares/ escolas/ professores ainda podem manifestar interesse em participar na iniciativa, preenchendo o formulário referido acima. A inscrição é fundamental para ter acesso à comunicação e materiais da iniciativa.





Que livros podem ser nomeados para vir a integrar as listas de votação?





Para que os objetivos desta iniciativa se cumpram, é imprescindível que sejam os alunos a nomear livremente os livros que pretendem candidatar, mas eles só nomeiam o que conhecem. Cabe às bibliotecas escolares/ escolas/ professores promover formas de alargar os horizontes dos alunos, apresentando-lhe outros títulos, para além dos preconizados nos programas e metas escolares. Encontram sugestões sempre atuais nas listas do PNL2027 e obras de igual qualidade, muitas vezes esquecidas, nas estantes da biblioteca escolar. É importante fomentar momentos de partilha entre pares, o que permitirá também que os professores conheçam o universo literário das crianças e jovens.





Porque aparece o mesmo livro candidato em mais do que um nível de ensino?





Porque valorizamos a liberdade de escolha dos alunos e sabemos que os níveis de proficiência leitora não são, em muitos casos, equivalentes ao ano de escolaridade frequentado. Também a pergunta “Qual o livro mais fixe?” permite que o livro preferido perdure durante algum tempo. Não sendo o seu objetivo primeiro, esta iniciativa tem convidado a refletir sobre o que damos a ler às nossas crianças e jovens, evidenciando mais uma vez como é determinante o papel das bibliotecas escolares/ escolas/ professores na promoção da leitura, contribuindo para multiplicar os livros com os quais os alunos têm contacto.





Como é possível envolver a direção e mais docentes nesta iniciativa?





Dando-lhes a conhecer atempadamente o projeto, os seus duplos objetivos na área da cidadania e na área da leitura e o processo e os resultados a nível nacional (http://visao.sapo.pt/visaojunior/miudos-a-votos). É importante reforçar que o protagonismo de todas as ações desta iniciativa deve ser dado aos alunos.
Os testemunhos dos professores ao longo dos últimos anos evidenciam que, com uma supervisão discreta e eficaz, eles são muito capazes de levar a cabo todo o processo.





Como mobilizar os alunos quando os livros que eles nomearam não foram elegíveis para ir a votação?





As listas têm sempre um número considerável de opções, muitas das quais os alunos ainda não tiveram oportunidade de conhecer. É fácil encontrar um momento de pré-campanha no qual são dados a conhecer os títulos que vão a votação. A divulgação pode ser feita através de empréstimo interbibliotecário (incluindo no processo a biblioteca municipal) e até mesmo sem a presença do livro físico, através da sua sinopse e/ou outros materiais de divulgação da editora ou de outros leitores.





Quais os apoios disponibilizados pela organização?





A Visão Júnior disponibiliza todos os materiais referentes ao processo eleitoral, em formato digital, para que as escolas os possam utilizar. Não existem condições nem financeiras nem logísticas para outro tipo de apoios. Temos, no entanto, os testemunhos de participantes em edições anteriores da existência de apoios ao nível das impressões e dos transportes, cooptados localmente, pelas bibliotecas escolares/ escolas/ professores que conseguiram demonstrar o valor desta iniciativa aos seus parceiros.





Como é feita a seleção das escolas que são visitadas pela equipa de reportagem da Visão Júnior?





Há um momento no qual as escolas são convidadas a partilhar o seu planeamento da campanha eleitoral, informando quais os livros pelos quais os alunos vão fazer campanha, quais as ações de campanha previstas e as respetivas datas. O conhecimento deste planeamento é essencial para alinhar geograficamente as saídas em reportagem, sendo que também é tida em conta a originalidade e a criatividade das propostas.
A organização está ciente dos constrangimentos decorrentes da situação epidemiológica da doença COVID-19 e que possam vir condicionar esta componente de divulgação tão importante nesta iniciativa, pelo que disponibiliza às escolas uma solução alternativa.





Como é feita a cobertura da campanha eleitoral pelas próprias escolas?





Oportunamente serão disponibilizados diversos materiais e recursos na área da literacia dos media, com o objetivo auxiliar os alunos a desempenhar o papel de jornalistas na cobertura e difusão da campanha e do ato eleitoral, nomeadamente nos casos em que não seja apropriada a visita da equipa de reportagem da Visão à escola.
Neste caso, receberão as indicações para poderem enviar elas próprias as notícias referentes à iniciativa para publicação.
A seleção das reportagens que cumprem as condições de publicação cabe à Visão Júnior que reconhecerá ainda a melhor reportagem enviada, através da atribuição de um conjunto de livros para a biblioteca dessa escola/ agrupamento.





Como é difundida a informação relacionada com esta iniciativa?





As escolas inscritas receberão todas as informações atualizadas e materiais por email.
As revistas VISÃO Júnior e a VISÃO farão a cobertura da campanha eleitoral, na medida que for possível no contexto epidemiológica da doença COVID-19,  e darão espaço aos candidatos, tanto nas suas edições impressas como nos seus websites na internet e nas redes sociais. A RBE difundirá a cobertura da campanha através das suas redes sociais.





Porque não são os boletins de voto editáveis, para que só constem os livros pelos quais houve campanha na escola?





Porque a mensagem da participação e da liberdade de escolha é imprescindível quando estamos a trabalhar cidadania e processos democráticos. Porque, apesar da campanha realizada na sua escola, o aluno pode querer votar num outro livro. Porque, para além do exercício de cidadania que esta iniciativa promove, o nosso objetivo em relação à leitura é alargar conhecimento, descobrir livros ainda por explorar.
No caso da opção pela modalidade de votação eletrónica, é muito importante fazer a rigorosa transposição da lista de livros a votos e do respetivo código atribuído pela organização.





Como é feita a seleção das escolas que são convidadas para a cerimónia final de revelação dos livros mais votados?





Apesar de o processo estar aparentemente terminado depois das eleições e da comunicação dos resultados das escolas, a fase de escrutínio do universo dos votantes tem-se revelado morosa para a organização. Só depois de a Pordata devolver os resultados finais, é possível à organização apurar quem foram as escolas que fizeram campanha pelos livros mais votados, que tipo de ações realizaram e se são reproduzíveis em palco, quais os podcasts mais criativos que foram enviados para os tempos de antena, etc. Para além da informação recolhida pelas equipas de reportagem, há informações e produtos (vídeo e áudio, são os mais claros na transmissão) que nos chegam enviados pelas próprias escolas ou pelos coordenadores interconcelhios da RBE. É a partir da análise de toda esta informação que são feitos os convites às escolas.





Porque não existem prémios?





Porque esta iniciativa não se configura como um concurso. A iniciativa tem sido desenvolvida procurando um equilíbrio equitativo entre os seus dois objetivos primordiais: a vivência de um exercício de cidadania, pelo desenvolvimento de uma cultura de participação democrática das crianças e jovens, através do voto, e a promoção da leitura, pela oportunidade de ter crianças e jovens (sempre entre pares e a partir de uma seleção que também foi feita pelos seus congéneres) a conversar, a debater, a argumentar, a defender, a escrutinar sobre livros, com livros.





Fonte: “MIÚDOS A VOTOS”


Por: André

Este projeto foi criado por mim, em julho de 2020, um entusiasta pela área da educação, podemos dizer que é uma paixão. No futuro planeio ser professor História do 3.º Ciclo e Ensino Secundário. Em todos os projetos pretendo sempre chegar ao melhor resultado e com este espaço e futuros projetos, não podia ser diferente. Acompanhem-me nesta jornada até ao sonho que eu tenho. ��‍��

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