Às provas de aferição digitais, eu digo não - Minuta de Escusa de Responsabilidade (vozprof.com)
Parece que só agora, talvez devido às testagens formais e informais que se foram feitas no 2.º período, alguns começaram a perceber que fazer as provas de aferição em suporte digital é um verdadeiro absurdo. Seja no 5.º ano, seja no 2.º, mas sobretudo neste último. As reportagens que vieram a público, Alunos do 2.º ano são demasiado novos para provas em computador, alertam pais e professores e Provas de aferição: diretores, professores e pais contra exame digital de 2.º ano são ilustrativas daquilo que é um absurdo reconhecido por quase todos. Todos sabemos que as atuais provas de aferição têm apenas significado para o IAVE e alguns defensores do costismo que “à força” querem impingir esta cretinice que é o digital a substituir aquilo que deveria ser as boas práticas, sobretudo a este nível de ensino.
Fazer das crianças cobaias de experimentalismos bacocos que visam simplesmente provar o sucesso, mascarado, de que o digital está a “dar cartas”.
Eu dúvido que, para além dos seguidores do Costa, haja algum professor que concorde com esta imposição. Por essa razão gostaria de partilhar convosco um documento que me foi cedido pelo Paulo Guinote, que foi pioneiro a tomar esta iniciativa, que visa fazer um pedido de não realização das provas ao Diretor(a) e Presidente do Conselho Pedagógico assim como uma declaração de escusa de responsabilidade no caso do primeiro não ser aceite.
Não basta andar no habitual queixume nos corredores e nas salas de aula e quando se pode tomar uma posição fica-se com medo…
A coerência e a atitude vertical é o que dignifica a pessoa humana e no caso os professores.
Às provas de aferição digitais eu digo não!
Alberto Veronesi
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