
Colegas, face às recentes afirmações da Diretora-Geral da Saúde Graça Freitas, o S.TO.P. enviou o seguinte email à própria e aos media:
“Exma. Sra. Diretora-Geral da DGS, perante as suas recentes declarações de que os “Alunos devem ser separados ao máximo nas Escolas” vimos por este meio informar que:
1. foram as orientações da própria DGS para as Escolas no presente ano letivo da “distância de 1 metro se possível”. Isto, infelizmente, tem permitido que muitas turmas continuem com 28 ou mais alunos e por consequência alunos sem qualquer distância, lado a lado, dentro de salas de aula (espaços fechados);
2. a DGS e o Ministério da Educação (ME) continuam a não responder à interpelação do S.TO.P. em inícios deste agosto sobre qual o fundamento científico para que as escolas tenham orientações completamente diferentes dos outros sectores profissionais na atual pandemia. Relembramos que para as escolas a distância a cumprir é de 1 metro “se possível” (o que tem permitido tudo) em contraste com o mínimo de 2 metros nos restantes sectores;
3. neste momento e com conhecimento da DGS e do ME, impera uma espécie de “lei da rolha” sobre muitas das Escolas onde surgiram casos comprovados da COVID-19. Temos conhecimentos de vários casos comprovados que não chegam à comunicação social. Relembramos que isso representa um perigo para a saúde pública na medida que a maioria dos alunos infetada não irá manifestar qualquer sintoma mas será um agente de propagação (representando um grande perigo para os grupos de risco da sua família e também dos Profissionais da Educação envelhecidos).
Nesse sentido consideramos incompreensíveis as referidas afirmações porque precisamente pelas próprias orientações da DGS é que nas Escolas os alunos não têm conseguido “estar separados ao máximo”.
O S.TO.P. desafia-a a visitar as Escolas do país real onde infelizmente continua a ser normal encontrarmos turmas com 28 ou mais alunos.”
Enviar um comentário