Rastreios nas escolas disparam

 


Rastreios nas escolas disparam. Saúde pública não tem mãos a medir (dn.pt)

As escolas reabriram a 10 de janeiro e quando o país está com milhares de casos de covid-19 devido ao impacto da nova variante do SARS-CoV-2, a Ómicron. Técnicos de saúde e comunidade escolar concordam que o ensino presencial é o mais importante para as crianças e jovens, mas ao segundo dia de aulas, dia 11, as equipas de saúde pública estavam a ser notificadas pelas escolas de alunos que testaram positivo e a enviar as listagens de todos os alunos que tinham de ser rastreados.

O presidente da Associação Portuguesa de Médicos de Saúde Pública (APMSP), Gustavo Tato Borges, diz que até ontem, e de acordo com o feedback que tem recebido dos colegas, é que a situação é já transversal a todo o país. E dá como exemplo uma unidade de saúde pública do norte que, em três dias, recebeu notificação de 22 turmas de escolas do ensino básico ao secundário e de uma creche inteira de casos positivos cujos alunos, professores em contactos e funcionários têm de ser todos rastreados. Portanto, "a saúde pública não tem tido mãos medir. O nosso trabalho não abrandou, continuamos assoberbados."​​​​​​​

Gustavo Tato Borges conta ao DN que ao segundo dia as equipas começaram a perceber que nem mesmo as novas normas definidas para o isolamento profilático e até para os contactos de risco iriam tirar-lhes volume de trabalho. O médico explica: "Logo ao segundo dia de aulas, uma unidade do norte estava a ser notificada de um caso positivo numa turma. Ao terceiro dia, quarta-feira, eram casos em nove turmas e, ontem, em 13 turmas. Todos os alunos têm de ser rastreados".

Enviar um comentário

Enviar um comentário

Os leitores são responsáveis pelos comentários publicados. Comentários ofensivos ou promocionais serão eliminados.